domingo, 21 de julho de 2013

Redução da maioridade penal. Você é contra ou a favor ?


  Nos dias de hoje, a participação de adolescentes cada vez mais novos no mundo do crime não surpreende mais ninguém. Associada diretamente à participação desses jovens no crime está a redução da maioridade penal, um tema polêmico que divide opiniões entre os favoráveis e contrários.
noticias.band.uol.com.br 
  De um lado, estão os favoráveis( grande parte da sociedade) à adoção de punições mais rígidas ao menores infratores, argumentando que essa seria uma das únicas medidas eficazes para diminuir a participação crescente desse menores em atos inflacionários.  De outro lado, estão aqueles que são contrários a redução(intelectuais), argumentando que ela implicaria em cadeias ainda mais superlotadas por novos candidatos ao crime, já que esses dificilmente seriam ressocializados pelo deficiente sistema brasileiro.
  Muitos jovens, em sua maioria moradores pobres das periferias espalhadas pelo país esquecidos pelas autoridades públicas veem o tráfico como uma forma de ganhar dinheiro rápido. A atual legislação vigente no país, estabelece que os menores criminosos só sejam julgados a partir dos 18 anos, portanto qualquer tipo de ação criminosa realizada por eles antes do que a justiça considera como maior idade- 18 anos- deve ser tratado como ato inflacionário, resultando em apenas 3 anos de recursão nas casas de custodias. Em países como Canadá, Estados Unidos e Alemanha por exemplo, menores de idade já são julgados como criminosos.
  O país cresce economicamente, apresenta melhoras na qualidade de vida dos seus habitantes, investe em melhorias na infraestrutura interna do país, e no que diz respeito à avanços nas leis que visem garantir a segurança do brasileiro não avançamos nem um pouco. Por conta do descaso das autoridades públicas para com os jovens marginalizados, mais e mais jovens recorrem ao mundo do crime para garantir a sua sobrevivência em um país onde as vagas de empregos para aqueles que não tem estudo estão cada vez mais escassas. Antes de gastar milhões de reais na construção de mais presídios para comportar a alta demanda existente, deve-se pensar em oferecer oportunidade, tais como cursos profissionalizantes, vagas de empregos, auxílio, sobretudo, educação de qualidade que é um direito comum à todas as pessoas e não à poucos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário