Adotamos como
temática central dessa edição a análise das Desigualdades Sociais e suas
problemáticas. Um dos principais motivos para a escolha de tal tema é
desmontarmos por meio desse trabalho a ainda existência de um índice de desigualdade
tão grande entre as classes com menor poder aquisitivo (em sua maioria os
trabalhadores e outros) e a classe dominante formada pelos detentores do
capital e dos meios de produção (os empresários). Partimos do princípio de que
a grande maioria dos países classificados como desenvolvidos, as nações ricas-
os quais não apresentam dependência tecnológica – possuem um índice de
desigualdade social bastante baixo. Em contra partida, o Brasil, um país que
possui atualmente a 8 maior economia do planeta, apresenta índices de
diferenças entre as várias classes bastante relevantes. Logo nos deparamos com
a seguinte pergunta se somos a 8 maior economia como ainda poder haver no país
índices expressivos de desigualdade ? Em seguida os indicadores sociais cada
vez mais precisos comprovam o que já sabemos. Muitas pessoas ainda estão na
linha da miséria, pessoas que não são auxiliadas pelos programas sociais
ressaltados pelos nossos governantes como soluções em longo prazo para a
diminuição de tamanha diferença.
A população brasileira soma quase 200 milhões de brasileiros
e desse número 10% representa a parcela da sociedade formada pelos ricos.
Enquanto a menor parte da população corresponde aos ricos, na base da pirâmide
estão milhares de pessoas pobres que não veem nenhuma mudança realizada pelas
autoridades para reverter esse quadro. As políticas internas do país favorecem
o enriquecimento dos empresários, o mesmo não pode ser dizer dos trabalhadores
assalariados que sem o devido estudo e consciência dos seus direitos são constantemente
´´escravizados`` pelos seus patrões. Desde dos tempos de engenho, época em que
podemos afirmar que os escravos eram os pés e as mãos dos senhores dos engenhos
até os dias de hoje pouco mudou para o trabalhador. Trabalhadores que sustentam
as mordomias dos governantes. Trabalhadores que não tem seus direitos
repeitados. Seres humanos que não tem um hospital de qualidade ao seu alcance e
nem uma educação de qualidade para os seus filhos. A saúde e segurança sofrem com os resquícios
de investimentos que lhes são destinados. Ao invés de gastamos milhões de reais
com propagandas estatais que tem como objetivo maquiar a realidade vivida pelo
nosso povo. Sejamos mais inteligentes em investir no que de fato vai contribuir
para que o nosso país siga avançando. Educação de qualidade é a verdadeira
solução para diminuímos a desigualdade social existente no país, pois só
investindo em educação que começaremos a formar jovens com novos olhares para
construírem um futuro melhor e com mais oportunidades.
SILVA, ALEXSANDRO
Até quando esperar ? Plebe Rude
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